CAPÍTULO QUINZE

Predição dos Eventos

Existem basicamente três ferramentas com as quais um astrólogo pode lidar para prever a eclosão dos eventos. Uma delas é simplesmente o próprio mapa, já que ele sugere um determinado tempo. O horóscopo é uma kala chakra, uma roda do tempo. O início da vida é representado pela primeira casa, e seu fim corresponde ao último grau da décima-segunda. Todos os outros eventos caem em algum ponto intermediário. O truque é fazer a correspondência de um dado acontecimento com um ponto da roda.

Por exemplo, num mapa que conhecemos, Câncer ascende com o Sol muito próximo ao grau do Ascendente. O nativo nasceu num hospital naval. Por quê? Bem, a primeira casa representa o início da vida. O Sol é um planeta que representa médicos e hospitais por excelência. O Sol também é um planeta guerreiro e do governo. Câncer é um signo aquático. Portanto, um planeta guerreiro, que representa o governo, num signo de água e numa casa que representa o começo da vida, fez a vida começar num hospital naval. (O interessante é que Marte, outro planeta guerreiro, ocupa a casa do pai, noutro signo de água, Peixes. E o pai do nativo era um marinheiro)

Neste mesmo horóscopo, a casa das heranças, a oitava, está um pouco aflita, de forma que, em certo ponto da sua vida, o nativo perdeu uma herança que lhe tinha sido prometida. Por esta razão, o nativo sentiu que estava num ponto da sua vida representado por aquela casa, a oitava. Noutras palavras, um pouco depois da metade.

Durante o mesmo período geral, o nativo perdeu seu pai e, logo depois, comprou uma propriedade (não estando esta compra relacionada a morte). Para o nativo, a morte do seu pai confirmou que ele estava no estágio da vida representado pela oitava casa, pois a oitava e a casa das perdas, a partir da casa do pai (a oitava é a décima-segunda a partir da nona casa).

Marte se situa bem no início da nona casa do seu horóscopo, de onde ele aspecta a quarta, a casa das propriedades. O próprio Marte é o Bhoomi-karaka, o indicador de propriedade. Então, quando o nativo adquiriu sua propriedade logo após a morte do pai, isso fez com que ele sentisse que estava no ponto sobre a kala chakra que agora correspondia ao começo da nona casa. Noutras palavras, um pouco mais adiante. Esta sequência de eventos, com a perda da herança, a morte do pai e a compra da propriedade, não poderia ser explicada por nenhum outro segmento ao longo da kala chakra, o próprio horóscopo.

Nem mesmo os períodos planetários explicam bem estes eventos: a perda de herança não estava indicada, nem a perda do pai fortemente indicada, embora a compra da propriedade estivesse. Faremos outros comentários acerca dos períodos planetários mais adiante, com julgamentos comparativos simples.

Desta forma, relacionando eventos anteriores do horóscopo, um astrólogo pode fazer determinações a respeito do tempo no qual os eventos podem eclodir. Digamos que o astrólogo queira conhecer a longevidade do nativo. Ele poderá deduzir que "se a pessoa está com 52 anos num ponto do mapa no qual se manifestaram tais e tais carmas, então ele terá 72 anos ao final da vida". Noutras palavras, ele faz uma espécie de regra de três. Os acontecimentos posteriores áquele ponto podem ser previstos, assim como o tempo de vida restante. No nosso exemplo, depois da perda da herança e a morte do pai do nativo, a compra da propriedade poderia ter sido predita porque Marte, que obviamente representava propriedades no seu mapa, se situava num ponto logo depois estes eventos.

Outra destas ferramentas, na verdade, é um sistema de períodos planetários, conhecido em sânscrito como Vimshottari Dasha. É um esquema elaborado para 120 anos de períodos. Originalmente foi criado por Parashara Muni no "Brihat Parashara Hora Shastra", onde são apresentados diversos esquemas diferentes de períodos planetários e com base nos signos. Mas o sábio afirma que "muitos destes esquemas não são adequados para o propósito ao qual se destinam" e que, "dentre eles, o Vimshottari é o mais apropriado para a população em geral" ("BPHS", capítulo 46, tradução por R. Santhanam).

A idéia básica é que as indicações do mapa se manifestam através dos diferentes períodos planetários. O que quer que seja que um planeta prometa poderá ocorrer durante seu período ou subperiodo. Esta não é uma técnica absoluta porque o próprio mapa indica um certo tempo para a eclosão dos acontecimentos, conforme já vimos. Noutras palavras, são necessários um bom julgamento e a habilidade para mesclar varias técnicas, para se chegar a uma única conclusão.

O esquema de períodos planetários se divide basicamente em períodos principais e subperíodos. Os principais têm mais peso, enquanto os subperíodos são modificadores. Se o regente de um subperiodo indica um certo carma, enquanto o regente do período principal não o indica, então o carma se manifestará até um certo ponto apenas. Se o regente de um período principal indica uma certa ocorrência, embora o regente do subperíodo não o indique, o carma se manifesta em proporções razoáveis de qualquer jeito; lembre-se de que o regente do período principal tem mais força. E se ambos, o regente do período principal e o do subperíodo, indicam uma determinada ocorrência, então, os resultados se manifestarão muito fortemente.

Vamos imaginar, por exemplo, que num dado mapa o período planetário principal de um planeta favorável, que ocupa a casa do casamento, esteja em vigência. Ao mesmo tempo, suponhamos que o subperíodo corresponda a Vênus, o karaka do casamento. Este seria um bom exemplo, na verdade, de como os períodos planetários devem ser empregados. Mas vamos supor também que o nativo é jovem, digamos, de uns 20 anos. No Ocidente, esta ainda não é uma idade para o casamento. Além disso, imaginemos que Saturno aspecte a casa do casamento e que também aspecte Vênus, o karaka do casamento. Digamos que Saturno, neste exemplo, não está muito bem disposto; que ele reja uma casa favorável e outra desfavorável. Bem, Saturno é o planeta do tempo e dos adiamentos, e ele afeta não apenas um mas dois dos aspectos principais relacionados ao casamento. Assim, a tendência seria de que o casamento não acontecesse nem durante os períodos principais nem durante os subperíodos planetários, ainda que este pareça um caso clássico de predição de casamento sem que se leve Saturno em consideração.

O mapa tem suas próprias indicações em termos de tempo. Estas indicações não apenas precisam ser consideradas, como também elas provavelmente serão mais indicativas do que qualquer outro fator, em termos de períodos. E por que é assim? Porque nada, simplesmente nada, na astrologia védica é mais importante que as considerações em termos de posicionamento das casas, dos signos, regências e as significações naturais dos planetas (karakatvas). Estas são as coisas principais, e as outras considerações se tornam secundárias.

Uma terceira ferramenta que a astrologia védica nos oferece tem a ver com os trânsitos, ou movimentos diários dos planetas. Embora os planetas possam ter passado por determinados pontos do zodíaco quando a pessoa nasceu, o movimento dos planetas continuou. E a localização destes planetas a qualquer momento também produz resultados no horóscopo.

Se os períodos e subperíodos planetários pudessem ser comparados aos ponteiros da hora e do minuto de um relógio, então os trânsitos seriam um terceiro ponteiro, por assim dizer. Entretanto, os trânsitos não produzem resultados independentes fora dos limites dos períodos planetários. Em vez disso, eles indicam o tempo maduro para a eclosão dos eventos dentro daqueles limites.

No nosso exemplo acima, suponhamos que o planeta que ocupa a casa do casamento é Júpiter, e esqueçamos os adiamentos de Saturno, por enquanto. Neste caso, o período planetário seria de Júpiter e Vênus. Este período dura dois anos e oito meses exatamente. Dado que tenha sido predito o casamento dentro deste período de dois anos e oito meses, exatamente em que ponto neste período o casamento ocorreria?

Os dois planetas que preparam o palco dos acontecimentos, por assim dizer, são Saturno e Júpiter. Saturno leva dois anos e meio num signo, enquanto Júpiter leva aproximadamente 14 meses. Os outros planetas passam em cada signo de um mês a um mês e meio, menos a Lua, que percorre um signo em dois dias e meio. O movimento retrogrado de Marte pode fazer com que ele gaste seis meses num único signo, mas esta não é a duração media da sua passagem.

Assim, digamos que, durante o subperíodo de dois anos e oito meses, Júpiter comece a transitar pela própria casa do casamento, correspondendo ao início do segundo ano. Então, dentro do período Júpiter e Vênus, o casamento poderia ocorrer durante os 14 meses do trânsito de Júpiter. Agora, suponhamos que, nestes 14 meses, um trânsito favorável de Saturno comece, durante os últimos seis meses - este período de seis meses seria o mais provável para que o casamento acontecesse. Agora, digamos que, embora muitos trânsitos favoráveis de Vênus possam ocorrer dentro deste período de seis meses, um transito favorável ocorra durante os últimos três meses, junto com diversos outros movimentos planetários auspiciosos. Não ha necessidade de extrapolarmos mais o exemplo dado, e os leitores já podem entender a cena agora; dentro do âmbito dos períodos planetarios, os trânsitos atuais estreitam os fatos cada vez mais, materializando-os por fim.

Mas, novamente, deve ser compreendido que os trânsitos não produzirão nada que contradiga os resultados em termos de julgamento do mapa e dos períodos planetários. No exemplo acima, consideremos agora o aspecto de Saturno e a demora que ele pode causar. Imaginemos agora que o nativo passe pelo período planetário de Júpiter e Vênus sem se casar. Um astrólogo não poderia predizer isso só porque Júpiter transita a casa do casamento e porque as escrituras astrolágicas antigas relacionam aquele transito a casamento, então o nativo deveria se casar durante o trânsito. Os trânsitos não saltam por cima das indicações do próprio mapa e dos períodos planetários. Viraha Mihir afirmou isso, no capítulo 103, verso 46 do "Brihat Samhita" (tradução do Dr. K. N. Saraswaty no "Gochara Phala"), onde o sábio diz: "A menos que a pessoa esteja passando por um período planetário favorável, o simples transito de um planeta benéfico não será de utilidade nenhuma, da mesma forma que as nuvens escuras e pesadas na primavera não podem fazer chover mais que algumas gotas" (na Índia, a primavera é uma estação seca). A função principal dos trânsitos é estreitar as coisas até elas caberem nos parâmetros do mapa e seus períodos.

A seguir, um resumo do "Prasna Marg" dos efeitos de trânsito de planetas pelas diferentes casas a partir da Lua. Estes resultados, por sua vez, foram coletados do "Brihat Jataka" (tradução de B. V. Raman). Dizemos casas a partir da Lua, é claro, porque os trânsitos dos planetas são julgados pela sua localização a partir da Lua, e não a partir do Ascendente.

"Estrofe 2: Quando o Sol transita o Janma Rashi (o signo ocupado pela Lua, na data do nascimento), fadiga, perda de fama e de posição, trabalho doloroso e doenças podem afligir o nativo; quando transita a segunda casa, perda de dinheiro, doenças da vista e decepções com os outros podem ocorrer; na terceira, o nativo pode ser elevado a uma nova posição, ruína para seus inimigos, aumento de riqueza e boa saúde; na quarta, a pessoa enfrentará obstáculos para curtir a companhia do cônjuge e sofrerá de doenças estomacais.

Estrofe 3: Na quinta, aflição por causa de inimigos e enfermidades; na sexta, recuperação de doenças, queda dos inimigos e pacificação de preocupações; na sétima, cansaço por causa de viagens, inutilidade e doenças relacionadas ao estômago; na oitava, repulsa das mulheres e por mulheres, medo dos governantes e enfermidades.

Estrofe 4: Na nona, calamidades de toda sorte, privações, doenças malignas e uma parada na carreira do nativo; na décima, sucesso em todos os empreendimentos e vitória em tudo; na décima-primeira, promoção a um cargo elevado, prosperidade geral, recuperação de doenças e tendência para boas ações; na décima-segunda, o nativo não poderá colher os frutos de quaisquer boas ações.

Estrofe 5: Quando a Lua transita pela sua própria posição radical, ela traz comida sadia para a satisfação do nativo, aumenta o conforto na cama, e este ganha bens valiosos; na segunda, a Lua provoca problemas e obstáculos a todas as boas ações, perda de fama e de dinheiro; na terceira, felicidade com mulheres, conforto de ter boas roupas e conquista recente de riqueza; na quarta, medo dos outros; e na quinta, problemas de toda sorte, obstáculos a viagens.

Estrofe 6: Na sexta, riqueza, felicidade geral, paz com inimigos e pacificação de todas as enfermidades; na sétima, boa comida e satisfação, presentes dos outros, ganhos de dinheiro, sono confortável e alegria com mulheres; na oitava, problemas com fogo; na nona, doenças estomacais e medo de prisão; na décima, benefícios do governo; na décima-primeira, visitas de parentes e aumento de riqueza; e na décima-segunda, perda de dinheiro e obstáculos em todos os trabalhos.

Estrofe 7: Quando Marte transita pela Lua natal, obstáculos a todos os empreendimentos; na segunda, medo dos governantes, problemas com ladrões e com fogo, tristeza causada por inimigos, dores no corpo causadas por problemas mentais e físicos; na terceira, ganho de metais valiosos, favor do deus Subrhamanya e fácil derrota dos inimigos; na quarta, associação com homens maus, doenças do estômago, febre alta, perda inconsciente do fluido seminal.

Estrofe 8: Na quinta, Marte provoca problemas com inimigos, tristezas devido a crianças e pavor de doenças; na sexta, ganho de metais valiosos, como cobre e ouro, medo de discussões e desentendimentos, pausa com os inimigos; na sétima, desentendimentos com o cônjuge, problemas estomacais e nos olhos; na oitava, pressão sanguínea devido a fortes batidas no corpo ou quebra de membros e enfermidades consequentes, medo da desonra e depressão mental.

Estrofe 9: Na nona, perda de dinheiro, enfermidades e fracasso; na décima, lucros de todas as formas; na décima-primeira, elevação à chefia de uma aldeia e felicidade geral; e na décima-segunda, problemas de toda sorte, desperdício de dinheiro, doenças cardíacas, pressão sanguínea e da vista.

Estrofe 10: Quando Mercúrio transita pela Lua radical, indica discussões e desentendimentos com amizades, perda de dinheiro causada por libelo ou palavras e escritos injustos e viagens a lugares distantes; na segunda, riqueza, influência e prosperidade geral; na terceira, medo dos inimigos e raiva dos governantes; na quarta, ganhos de dinheiro, prosperidade para os parentes e progresso geral da família; na quinta, discussões com a mulher e os filhos.

Estrofes 11 e 12: Mercúrio transitando pela sexta indica sucesso em todas as coisas, sorte geral e promoção rápida; na sétima, discussões; na oitava, vitória, felicidade com crianças, ganho de roupas, aumento da renda, paz mental e aumento de conhecimentos; na nona, doenças de todos os tipos; na décima, destruição dos inimigos, ganho de dinheiro e felicidade com mulheres; na décima-primeira, boa fala, ganhos, felicidade e sucesso em tudo, associação melhor e mais próxima com a mulher e os filhos; e na décima-segunda, problemas com inimigos e doenças.

Estrofe 13: Júpiter transitando pela Lua natal provoca perda de dinheiro, rebaixamento de posição, discussões e abatimento mental; na segunda, riqueza, ruína dos inimigos, felicidade para as mulheres; na terceira, alguma mudança na profissão, obstáculos a todas as ações; na quarta, tristezas causadas por parentes, desejo de paz; na quinta, compra de veículos, como bois ou cavalos, ganho de ornamentos e de crianças, felicidade com mulheres, ganho de roupas e casas; na sexta, tendência para se sentir infeliz, embora tendo tudo para ser feliz.

Estrofe 14: Na sétima a partir da Lua natal, Júpiter dá uma fala clara, inteligência muito rápida, capacidade de terminar tudo que começar, ganhos de dinheiro e felicidade sexual; na oitava, pesar indescritível, doenças, perda de liberdade, imensos esforços e fadiga; na nona, lucros, felicidade com esposa e filhos, ganho de autoridade, conclusão de tarefas e sucesso em todos os empreendimentos; na décima, perda de posição o profissão, riqueza e ações que não frutificam.

Estrofe 15: Júpiter transitando pela décima-primeira indica favores, sucesso em todas as ações, e elevação a um estagio diferenciado na vida; na décima-segunda, fadiga causada por longas caminhadas e muitas misérias na vida.

Estrofe 16: Vênus transitando pela Lua natal indica que o nativo receberá boa comida, terá alegria com sua esposa, ganhos de artigos perfumados, e roupa de cama limpa, roupas caras e felicidade em consequência disso tudo.

Estrofe 17: Vênus na segunda dá riquezas e grãos, compra de ornamentos e flores, favor dos governantes e felicidade para os familiares; na terçera, respeito pelas opiniões do nativo, lucros e homenagens dos outros, compras de roupas e destruição dos inimigos; e na quarta, reconciliação feliz com parentes e grande prosperidade.

Estrofe 18: Vênus transitando pela quinta indica ganhos de dinheiro, nascimentos de crianças, ajuda de parentes, satisfação para os velhos; na sexta, problemas causados por inimigos e doenças; problemas e perigo através de mulheres; na oitava, felicidade através de mulheres, compra de utensílios domésticos e ornamentos para a família; na nona, riqueza, atos liberais e de caridade e felicidade e alegria com mulheres.

Estrofe 19: Vênus transitando pela décima provoca rivalidades, discussões e desonra; na décima-primeira, prazer com boa comida, ganho de artigos perfumados e favores de parentes; e na décima-segunda, riqueza de várias fontes e compra de roupas e ornamentos.

Estrofe 20: Saturno transitando pela Lua natal causa medo de veneno e do fogo, perda de parentes e amigos, exílio para terras distantes, discussões com os parentes do próprio nativo, desentendimentos devido a transações monetárias e viagens para lugares distantes.

Estrofe 21: Saturno na segunda provoca perda de riqueza, de felicidade e da saúde, assim como diminuição dos desejos; na terceira, ganho de elefantes, búfalos, boa saúde e término com sucesso de todos os empreendimentos.

Estrofe 22: Saturno na quarta traz uma nuvem à mente, separação da esposa e da própria riqueza e discussões com todos; na quinta, tristeza por causa de morte de crianças.

Estrofe 23: Na sexta, pacificação dos inimigos e de doenças; na sétima, intimidade com criadas e viagens para lugares distantes; na oitava, desentendimentos com os próprios familiares e extrema apatia. Saturno na nona provoca inimizade com todos, prisão ou encarceramento, obstrução às ações de caridade e problemas cardíacos; na décima, perda de fama, da riqueza e da educação, e sucesso nos empreendimentos (karma phala).

Estrofe 24: Saturno na décima-primeira da intimidade com outras mulheres, enormes lucros, aumento de honra e autoridade; na décima-segunda, sucessão de pesares e grandes calamidades na vida.

Estrofe 25: Os planetas nos seus trânsitos produzem resultados bons e ruins para o nativo. Mas eles podem ser levados a produzir resultados bons através de orações, oferendas, etc.

Estrofe 26: O Sol e Marte produzem os efeitos dos seus trânsitos quando eles estão no início dos signos; Júpiter e Vênus, quando estão no meio; e a Lua e Saturno na última parte dos signos. Mercúrio produz efeitos ao longo do signo inteiro."

A localização diária dos planetas nos diferentes signos do zodíaco pode ser obtida pela simples consulta a uma efeméride. E qualquer horóscopo calculado para o momento deveria, é claro, dar as posições atuais dos planetas.

 

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