Capitulo IV

O LIVRO DE MARSHALL B. GARDNER, A JOURNEY TO THE EARTH'S INTERIOR OU HAVE THE POLES REALLY BEEN DISCOVERED?

Marshall B. Gardner passou vinte anos em pesquisas, baseadas nos relatorios dos exploradores Articos a suplementadas por evidencias astronomicas, antes de publicar, em 1920, o seu grande livro, A Journey to the Earth's Interior ou Have the Poles Really Been Discovered?. Ele não parecia saber a respeito da teoria a do livro de Reed, de modo que os dois desenvolveram seus trabalhos independentemente. A grande contribuição de Gardner a teoria de um sol central, como fonte das temperaturas mais elevadas nas regioes dos orificios polares e da aurora boreal, que Reed atribuiu a erupçoes vulcanicas. Um sol central, como fonte de calor a luz, torna possivel a existencia de vida vegetal e animal no interior da Terra, e tambêm a vida humana, o que Reed acreditou ser um fato, mas não pode explicar, de acordo corn a sua teoria, que não incluia um sol central, como uma fonte de luz e sem a qual não poderia haver vida.

Gardner assevera tambem, e apresenta em seu livro, evidencia astronomica para prova-lo, que não somente a Terra mas todos os planetas do sistema solar tem interiores ocos e soies centrais, o que relaciona a sua formação original, de uma nebulosa espiralada. Como resultado da força centrifuga, a sua rotação, durante sua formação primitiva quando ainda fundida, fez com que os componentes mais pesados fossem arremessados para fora, formando uma crosta dura na superficie externa de cada planeta a deixando o interior oco, enquanto uma porção do fogo original permaneceu no centro, para formar o sol central. Igualmente, a força de sua rotação a sua movimentação pelo espaço fizeram cam que se formassem as aberturas nas suas extremidades polares.

Por que se tornaram tão raros os livros de Reed a de Gardner, que é [ era ] impossivel conseguir exemplares e não são encontrados na maioria das bibliotecas? Porque provam que existe uma grande area, não registrada em qualquer mapa, que não somente é igual mas talvez maior do que o total da area de terras da superficie da Terra-  estando esta terra não cartografada no lado de dentro da crosta da Terra. Naturalmente, qualquer governo que saiba deste vasto territorio tenha a ambição de ser o primeiro a descobri-lo e a reivindica-lo, por cuja razão faria todos os esforços para conservar secreta esta informação, para que outros governos não saibam dele e pretendam reivindicar a sua posse primeiro. Uma vez que o Governo dos Estados Unidos foi o primeiro a saber a seu respeito, como resultado da visita do Almirante Byrd, que voou por 2.730 quilometros nessta " terra misteriosa alem do Polo ", que não é mostrada em qualquer mapa, e tem montanhas, florestas, vegetação, rios, lagos a animais nela, podemos compreender a razão do sigilo e por que os livros dos dois escritores Americanos, Reed a Gardner, foram suprimidos e esquecidos, a fim de guardar este segredo.

EVIDENCIAS DAS EXPLORAÇOES ARTICAS

O livro de Gardner tem 450 paginas. Com cinquenta livros na sua bibliografia, principalmente sobre exploragoes Articas, foi muito meticuloso nas pesquisas. Gardner asseverou que a Terra é uma crosta oca, com a espessura aproximada de 1.290 quilometros é com uma abertura na extremidade polar de cerca de 2.250 quilometros de diametro. Ele diz que o mamute vem do interior a está ainda vivendo la, é que os enormes animais tropicais, encontrados congelados no gelo das regioes polares, não são pre‑histtoricos mas sim animais do interior que vieram para a superficie e foram congelados quando safram. Em apoio da sua teoria de uma abertura polar a de um sol central, no interior oco da Terra, Gardner chama a atenção para o fato de que passaros e animais emigram para o norte, no inverno, para achar clima mais quente. Ele nota tambêm que, quando os exploradores vão ao norte da latitude de 80 graus, descobrem que a água se torna mais quente devido as correntes calidas vindas da região polar e que o ar tambêm se torna mais quente em virtude dos ventos calidos do norte. Isto ocasiona um mar aberto, em lugar de gelo, no extremo norte. Eles acharam tambêm polen vermelho nos icebergs a geleiras, a troncos a outros restos arrastados da terra por estas correntes quentes do norte. Gardner resume a evidencia em favor da sua teoria de uma Terra oca, com duas aberturas polares a um sol central, da seguinte maneira:

" Como explicam os cientistas o fato de que quando se vai para o norte torna-se mais frio até um certo ponto a depois começa a ficar calido? Como explicam o fato adicional de que a fonte deste calor não a qualquer influencia do sul, a sim uma serie de correntes de águas a ventos quentes do norte-  supostamente, uma terra de gelo solido? De onde podem vir estas correntes? Como poderiam vir de qualquer outra coisa, senão de um mar aberto? Por que deve haver um calido mar aberto no proprio lugar onde os cientistas esperavam encontrar gelo eterno? De onde, possivelmente, pode vir esta agua calida?

Por que tambem achariam os exploradores as escarpas de gelo inabitaveis, do norte distante, cobertas em grande parte de pólen vermelho de uma planta desconhecida? E por que achariam as sementes de plantas tropicais flutuando nestas águas quando não são encontradas em águas mais ao sul? Como poderiam ser encontrados nestas águas, troncos a ramos de arvores, algumas vezes com gemas frescas, todos sendo levados pelas correntes calidas do norte?

Por que devia ser a parte norte da Groenlandia o maior habitat mundial dos mosquitos, um inseto que so é encontrado nos paises quentes? Como poderia ter ele chegado á Groenlandia se veio do sul? Para onde vão todas as raposas e lebres que são vistas no norte da Groenlandia? Para onde vão os ursos? Será possivel que criaturas tão grandes quanto os ursos possam encontrar sustento nas planicies de gelo eterno?

Como explicam os cientistas o fato de que praticamente todos os exploradores competentes, desde os dos primeiros dias até Nansen, tem admitido que quando chegaram ao Norte Distante suas teorias sobre o que encontrariam falharam assim como o seu metodo de determinar sua posição? Como explicam os cientistas aquelas passagens de Nansen que citamos, mostrando que ele estava absolutamente perdido na região Artica?

Como explicam os cientistas a migração daquelas aves que apareceram na Inglaterra a em outros paises do norte num período do ano, nos tropicos em outro, mas que desapareceram completamente no inverno? Como explicam o fato de que nem Peary nem Cook foi capaz de provar a alegação de ter alcançado o Polo? Mesmo supondo que ambos tenham agido de boa fe, não é obvio que estiveram perdidos? Que outra maneira explicaria as discrepancias da propria narrativa de Peary?

Por que, dira o leitor, Peary não descobriu aquela enorme abertura na extremidade do polo da Terra, se ela estava la?

A razão é muito simples e pode ser melhor explicada com outra pergunta.

Por que o homem não descobriu, olhando em volta, que estava vivendo na superficie do que é, em termos praticos, uma esfera imensa ( ou para ser exata, um esferoide ) ? E por que, durante seculos, o homem pensou que a Terra era chata? Simplesmente porque a esfera era tão grande que nã podia ver a sua curvatura, mas pensou que era uma superficie chata, a parecia-lhe tão natural que fosse capaz de se movimentar por sobre toda a sua superficie que, quando pela primeira vez os cientistas lhe disseram que era uma esfera, começou a imaginar por que não caiam, ou pelo menos, se vivesse no hemisferio norte, por que os australianos não caiam uma vez que não tinha concepção da lei da gravidade.

Assim, no caso dos exploradores polares, a mesma coisa é verdadeira. Navegam até a margem externa da imensa abertura polar, mas aquela abertura é tão vasta, considerando que a crosta da Terra em volta da qual ela se curva a da espessura de 1.290 quilometros, que a curvatura para baixo da sua margem não lhes a perceptivel, e o seu diametro é tambem tão grande, cerca de 2.250 quilometros que o seu outro lado nao lhes é visivel. Assim, se um explorador fosse longe o bastante, poderia navegar direto sobre aquela margem, para baixo sobre os mares do mundo interior a sair atraves do orificio antartico, a tudo o que lhe mostraria o que tinha feito seria que, logo que chegasse do lado de dentro, veria um sol menor do que estava acostumado a ver que poderia lhe parecer maior devido a sua proximidade-  e que não podia fazer qualquer observação pelas estrelas, porque não haveria nem estrelas nem noite em que fosse possivel ve-las.

Mas, dira o leitor, a força de gravidade não puxará o explorador que entrar no oriffcio da superficie para o sol central, uma vez que a gravidade atrai  tudo para o centro da terra?

A resposta para isto é que, em relação á força de gravidade, não é a posição geografica que importa. O centro, no sentido geometrico da palavra, não se aplica. É a massa que atrai. E como a grande massa da Terra está na sua espessa crosta, é a massa daquela crosta que atrairá, é não um mero ponto geometrico, que não está na crosta, mas distante dela 4.650 quilometros, que é a distancia aproximada entre o sol central e a superficie interna da Terra. Na realidade, é a distribuição igual da força de gravidade por toda a crosta da Terra que conserva o sol suspenso no local em que fica, equidistante de todas as partes da crosta. Quando se está do lado de fora da crosta é a sua massa que nos atrai para a sua superficie. Quando se vai para o lado de dentro da crosta, aquela mesma força conservará nossos pes plantados solidamente na superficie interna.

Veremos tudo isto quando explorarmos o Artico a serio, como seremos capazes de faze-lo facilmente com auxilio de naves aereas. E quando afinal o tivermos visto, ficaremos imaginando porque fomos cegos por tanto tempo-  evidencia que, como mostrado neste livro, tem estado em frente dos olhos humanos por praticamente mais de um seculo."

Vinte a sete anos depois de Gardner ter escrito isto, o Almirante Byrd fez exatamente o que ele tinha esperado que fosse feito. Voou de avião dentro da abertura polar norte, por 2.730 quilometros, e chegou a uma terra de arvores, como Gardner acreditava que la existissem, a tambêm a um clima mais quente, como mostrado pelos rios, lagos a vegetação e vida animal que la observou.

Gardner escreve: "Que o boi almiscarado não É o unico animal a ser encontrado onde dificilmente poderiamos suspeitar de sua presenqa, é evidente por uma anotação do diario de Hayes. Quando estava na latitude de 78 graus a 17 minutos, no principio de julho, disse ele: ‘ peguei uma borboleto de asas amarelas e quem o acreditaria-  um mosquito. E tambem dez mariposas, tres aranhas, duas abelhas a duas moscas."'

Como estes insetos não são encontrados mais ao sul, uma terra de gelo a neve, a unica explicação que Gardner podia oferecer para a sua origem e a de quo vieram do interior da Terra, pela abertura polar.

As observaçoes de Hayes sobre a vida de insetos no extremo norte foram confirmadas por Greely, no seu livro Three Years of Artic Service, descrivendo suas observaçoes no Artico, començadas em 1881. No prefacio do seu livro, Greely nos diz que as maravilhas da região Artica são tão grandes que se sentia obrigado a modificar as suas notas reais, feitas na ocasião, atenuando-as para evitar de ser exagerado. Que as regioes articas sejam tão cheias de vida a de estranhas evidencias de vida mais longe ao norte, que um explorador não possa descreve-las sem ser acusado de exagerado, a certamente uma coisa muito estranha se estas regioes apenas levam a uma terra esteril, de gelo eterno, de acordo com as teorias geograficas mais antigas.

Greely fala de passaros de especies desconhecidas, de borboletas, de moscas a de temperaturas de 8 a 10 graus, a do uma madeira fresca boiando, bem como de ramos de salgueiro para acender fogo. Achou duas flores diferentes de qualquer uma que  jamais tivesse visto.

Em muitas paginas das evidencias astronomicas, Gardner discute as luzes brilhantes vistas aparecendo nas calotas polares de Marte, Venus e Mercurio, a conclui que estes planetas todos tem sol central a aberturas polares. Assevera que a Terra tem a mesma coisa e que a aurora boreal e o resultado da projeção dos raios do sol central, pela abertura polar, no ceu da noite. Gardner resume as evidencias em favor de sua teoria da seguinte maneira:

" Quando os exploradores seguem ao norte de 80 graus de latitude norte, descobrem que a agua, em vez de se tornar mais fria na mesma razao em que o vinha fazendo desde que deixaram a zona temperada, começa, gradualmente, a ficar quente novamente, a acham que este calor é trazido do chamado norte gelado por correntes calidas vindas das regioes polares. Alem disto acham que as aves e animais emigram para o norte para se alimentar e se reproduzir, em lugar de seguirem para o sul. Na realidade, quando chegam ás latitudes realmente elevadas, os exploradores encontram uma grande riqueza de vida animal e vegetal, maior do que a encontrada nas latitudes mais baixas das regioes Articas a subarticas. E, quando estavam navegando nestas regioes do norte, encontraram, espalhados nos icebergs a geleiras, o polen vermelho de plantas que crescem-  onde? Somente no interior da Terra. E acharam troncos a outros restos da Terra arrastados nestas correntes quentes de que acabamos de falar. E isto ainda não é tudo. No nosso capitulo sobre o mamute e o mastodonte, mencionaremos evidencias para mostrar que o mamute ainda vive no interior-  na realidade exibiremos casos a mais casos em que os mamutes tem flutuado do interior, envolvidos em geleiras a icebergs e tem sido congelados em fendas no interior, perto das aberturas polares, a então transportados sobre a borda pela movimentação glacial para a Siberia."

Alem das madeiras flutuantes, encontradas no extremo norte, cuja origem, segundo Gardner, so pode ser o interior da Terra, tem sido achadas arvores com gemas verdes nos mares Articos. Semente de especies tropicais desconhecidas tem tambem sido encontradas boiando nas correntes ao norte, vindas do norte a não do sul. Entre estas estava a semente de um feijão, uma semente tropical, que foi achada por uma expedição sueca perto da Baia de Trurengerg. Gardner comenta: " Esta semente deve ter vindo do interior da Terra, pois é de uma planta que so se desenvolve sob condições tropicais, e ela teria sido desintegrada se tivesse estado vagando, por todo o mundo, durante muitos meses, como seria o caso, se tivesse vindo de uma região tropical, do exterior do planeta."

Sverdrup encontrou tantas lebres perto da latitude de 81 graus norte que denominou uma enseada de Hare Fiord. Havia tambem muitas outras caças, suficientes para conservar todo o grupo de exploradores bem alimentado de carne.

O Capitão Beechey viu tantos passaros na Costa ocidental de Spitzbergue que o lugar ressoava com os seus gritos desde o amanhecer até ficar escuro. As pequenas tordas eram tão numerosas e ficavam tão juntas que, algumas vezes, um unico tiro matava trinta delas. Com 16 aves por metro cubico, havia cerca de quatro milhoes delas. Outras aves eram tão numerosas que escureciam o ceu, e o seu coro podia ser ouvido por seis quilometros. Havia tambem renas a patos. Havia quatro variedades de gaivotas sobre o oceano em volta, alem de peixes e animais anfibios, desde a enorme baleia até o diminuto " clio " do qual ela se alimenta, engolindo talvez um milhão em cada bocada.

Franklin viu um grande numero de gansos emigrando para o norte desconhecido, a uma alta latitude, indicando a existencia de terra por la. Ele observa que, não importa quão longe ao norte va o explorador, sempre encontra o urso polar na sua frente. Não importa quão longe ao norte sejam encontrados, estes ursos estão sempre caminhando para o norte.

Na latitude de 82 graus, Kane encontrou borboletas, abelhas a moscas, bem como lobos, raposas, ursos, gansos, patos, galinhas d'agua e perdizes. Um fato estranho que todos os exploradores observaram é que os animais não emigram para o sul, para escapar ao frio inverno artico, mas, ao contrario, seguem para o norte.

O Comandante McClure explorou Banks Land e achou imensas quantidades de arvores arrumadas em camadas pela acão glacial, que evidentemente as havia trazido do norte. Em uma garganta achou um monte de arvores empilhadas juntas, a uma altura de doze metros. Enquanto alguma madeira estava petrificada, a maioria era de origem recente. Estas arvores foram achadas muito alem da latitude onde crescem arvores.

Nansen ficou intrigado por esta madeira que encontrou boiando ao longo da costa da Groenlandia. Ele disse que a encontrou tão longe ao norte quanto na latitude de 86 graus.

Gardner diz que e o testemunho unanime dos exploradores que, " quanto mais ao norte se vai, mais vida animal ha, uma prova completa de que ha, no norte distante, um grande asilo ou região onde todas as criaturas podem se multiplicar em paz a com abundancia de comida. E daquela região devem vir tambem aquelas evidencias de vida vegetal, que os exploradores tem visto repetidamente, o polen vermelho de plantas que flutua nas brisas favoraveis a colore icebergs a geleiras inteiras com um toque avermelhado, bem como aquelas sementes, gemas a ramos, a mais impressionante ainda, aqueles representantes de raças de animais que ainda vivem no interior, embora tenhann desaparecido do lado de fora da Terra. (Aqui, Gardner se refere aos mamutes encontrados congelados no gelo.)

"Que verdadeiro paraiso de vida animal a vegetal deve ser! E talvez, para algum tipo de vida humana seja tambem uma terra de calma a paz perpetuas. O povo esquimo, que continua vivendo la, terá sido modificado em relação ao tipo que vemos na superficie externa. Sua vida será mais facil, pois não terá que lutar contra o clima frio e a escassez de alimento. Como os habitantes de algumas das nossas ilhas tropicais, refletirã nos seus temperamentos amaveis a calmos a facilidade de suas vidas. Eles serão . . . comedores de muitos frutos e de outros produtos vegetais desconhecidos por nos. Quando penetrarmos na sua terra, acharemos crescendo, quase que até a margem interna da abertura polar, aquelas arvores, das quais temos visto tantos troncos a ramos boiando. Encontraremos, aninhados talvez naquelas arvores, talvez nas rochas a volta da região polar interna, os cisnes, gansos selvagens a as gaivotas que temos visto, tão frequentemente, nas paginas precedentes, voando para o norte, a fim de escapar aos rigores do clima que, na nossa ignorancia, temos por tanto tempo suposto ser pior ao norte do que em qualquer outra parte."

Falando de Nansen, que alcanqou mais longe ao norte do que qualquer outro explorador, Ottmar Kaub, comenta:

" Marshall B. Gardner estava certo quando escreveu seu livro, em 1920. Em 3 de agosto de 1894, o Dr. Fridtjof Nansen foi o primeiro homem na historia a alcanqar o interior da Terra. O Dr. Nansen ficou perdido e o admitiu. Ele ficou surpreso com o tempo quente la. Quando encontrou o rastro de uma raposa reconheceu que estava perdido.

Como podiam os rastros de raposa estar ali, pensou ele. Tivesse ele sabido que tinha entrado na abertura que leva ao interior oco da Terra e que esta era a razão por que quanto mais ao norte ficava mais quente, teria encontrado não somente rastros de raposa, porem, mais tarde, passaros tropicais a outros animais e, finalmente, os habitantes humanos desta `terra alem do Polo', dentro da qual o Almirante Byrd penetrou por 2.730 quilometros de avião, a que o enganou completamente."

ORIGEM DO MAMUTE

Gardner assevera que o mamute a criaturas semelhantes ao elefante, de origem tropical, encontrados congelados no gelo artico, que a formado de agua doce ( e não de agua salgada como pensaria, desde que e a unica agua ali existente ), são realmente animais do interior da Terra que vieram para a superficie a tornaram‑se congelados, e não animais pre-historicos como suposto comumente. A teoria de Gardner da origem subterranea do mamute foi confirmada pelas observaçoes do Almirante Byrd, de um mamute vivo, durante o seu voo de 2.730 quilometros dentro da Terra, alem do Polo Norte, na abertura polar.

Gardner assevera que estes estranhos animais, desconhecidos na superficie da Terra, foram levados por rios du interior da Terra, congelando-se dentro do gelo que foi formado na ocasião. Esta teoria parece muito razoavel, em vista de o gelo ser formado de dgua doce, nao encontrada no Oceano Artico. Uma vez que este gelo, como os icebergs não podia ser formado pela agua do oceano, a uni­ca explicação a de que veio de outra agua-  rios de agua doce fluindo atraves das aberturas polares do interior da Terra.

Como estes animais são achados dentro de icebergs, que são formados de agua doce, esta agua como os animais congelados no gelo por ela for­mado, quando chega a superficie a fica exposta. A sua temperatura mais baixa, deve vir do interior da Terra. Gardner fala de manadas de mamutes, ele­fantes a outros animais tropicais que, quando se aventuram para fora, para as regioes mais frias pro­ximas  da margem da abertura polar, junto com geleiras que la se formam de agua do interior fluindo para fora e se congelando, tornam-se congelados dentro do gelo. Ou eles podem cair em fis­suras, talvez escondidas pela neve, a no momento em que caem são cobertos pela neve a água de neve e ficam hermeticamente lacrados dentro do gelo. Isto explicaria a condição de conservação perfeita em que estes mamutes congelados no gelo são en­contrados, depois que estas geleiras caminham gradualmente por sobre a margem da abertura polar e saem para os ermos da Siberia, onde estes ani­mais congelados tem sido encontrados muito fres­cos e até em condiçoes de serem: comidos.

Robert B. Cook fala de restos, não somente de mamutes, mas tambem de rinocerontes peludos, re­nas, hipopotamos, leões e hienas encontrados nos depositos glaciais do norte. Ele diz que estes animais, que eram incapazes de resistir ao clima frio, eram os visitantes durante a severidade do periodo glacial ou os residehtes permanentes, quando a re­gião tinha um clima mais temperado. Entretanto, Gardner sustenta que estes animais vieram de dentro da Terra, pelas razões seguintes: " Como a rena, o leão e a hiena são formas de vida atuais e não tão velhas quanto o mamute ( pelo menos na forma em que os conhecemos hoje a nas formas em que os seus restos mostram como teriam sido quando vivos ), e evidente que estes animais visitavam os lugares onde seus restos foram achados, não vindos de climas do sul durante as primeiras epocas glaciais, mas situada na terra do interior. De outra maneira, estas formas atuais não seriam achadas junto as dos mamutes, que temos mostrado ser um habitante atual do interior da Terra. Não sabendo disto, Cook tem grande dificuldade em explicar a ocorrencia junto destas formas que, a sua vista, são formas antigas a mais recentes. Entretanto, quando vemos que são realmente contemporaneas ( e ambas vieram do interior da Terra) a dificuldade desaparece."

No estomago dos mamutes foi encontrado alimento não digerido, consistindo de brotos novos de pinheiros e de abetos a frutos novos de abeto. Em outros foram encontradas samambaias e outras plantas tropicais. Como podia um animal artico ter alimento tropical no seu estomago? Uma explicação e que a região artica tinha antigamente um clima tropical  e que uma mudança subita da Terra em relação ao seu eixo trouxe o Periodo Glacial a mudou o clima para frigido.

Esta teoria tem sido apresentada tanto para explicar a vegetação tropical no estomago dos animais articos congelados quanto o fato de que muitos destes enormes animais eram de especies tropicais, relacionadas com os elefantes. Grandes depositos de presas de elefantes foram encontrados na Siberia, como evidencia de ter sido então um habitat de animais tropicais. Entretanto, ha outra teoria para explicar estes fatos: a de que estes ani­mais tropicais vieram do interior da Terra, que tem um clima tropical, saindo atraves da abertura polar norte. Ap chegar ao exterior frio, com o seu clima artico, eles se congelaram, visto não estarem acostumados com tal clima frio. Esta é a teoria defendida por Ray Palmer, que não aceita a ideia de que estes animais morreram em tempos pre­historicos, como o resultado de uma mudança da Terra em relaçãao ao seu eixo. Ele diz:

" Na verdade, a morte deve ter sido subita, mas não porque o Artico fosse previamente tropical e subitamente mudasse para um clima frigido. A vin­da repentina do Periodo Glacial não foi a causa da morte. A causa da morte foi a natureza Artica, e poderia ter ocorrido em qualquer tempo,  mesmo recentemente. Desde o periodo glacial que não existem mamutes no mundo conhecido, a menos que existam na terra misteriosa, alem do Polo, onde um deles foi realmente visto vivo por membros da expedição de Byrd!

" Temos tomado o mamute como uma eviden­cia moderna e sensacional da misteriosa terra de Byrd, mas existem muitas provas menores de que um ponto originario desconhecido existe em algum lugar das regioes nordicas. Apenas relacionamos umas poucas, sugerindo que o leitor, examinando os dados das exploragoes polares dos dois ultimos seculos, dificilmente conciliar as conhecidas areas alimenticias mencionadas previamente nesta apre­sentagao de fatos, com aquelas areas em volta dos polos dos mapas de hoje."

De Volta para Planetas Ocos